marcar um dia,
te ver
pelas lentes da
minha câmera,
te contemplar,
coisa que já não
faço há tanto tempo,
e não sei se bem
fiz
é que, meu
coração soa saudade,
mas como fazer
se não há
caminhos de entrega,
rotas mapeadas,
tempero nos teus
olhos?
então, com uma
objetiva,
iria te mirar,
investigar
se ainda
permanece da mesma forma
que me deixou,
te pedir
desculpas singulares,
imprimidas em
todo meu mal jeito
de quando
encontro,
escancaradas no
meu suor que não percebes,
entre as ruas e
festas da cidade
ficando no meu
paladar,
o gosto não
remendado da saudade, e
click.
ao
remontar a memória congelada, dei 45x zoom, e lá estava, meu sorriso revelado na
pupila dos teus olhos.
a prova de que você me via.
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