Carta ao poeta

Pra escrever poemas espero latência
De sentimento sem terra que vem, e ocupa
Não pergunta, se preparado estou

Ando meio sem jeito
Que nas pressas desses baculejos
Ando até armado de flor

Não há entidade
Não, a entidade
Quem deveras saber
O número de decodificações que uso?
Pra juntar e esquartejar?
Sangrar e mediocrizar?
Te ousar a dizer: Para, isto não é
Pare o teu uso

Por publicações semanais e de vários Nobels
Por presentes escritos com amor
Dado por ti, a ti mesmo
Seja destinatário de si, por momentos.

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