O perigo está próximo
O perigo é sombrio
Porém não vejo perigo
Então
Arrisco-me
Arrisco-me em me lançar
Por entre as rochas
Rochas humanas
Tão iguais, tão iguais
Às Vezes sinto-me vazio
Às vezes me sinto cheio demais
Pra continuar andando
Andando por entre as rochas
Rochas humanas
Firmes para segurarem
Umas sobre as outras
Quebradiças quando expostas ao Sol
Ao mar, ao vento
Continuo preso por entre as rochas
Rochas humanas
Sem medo
Passo a compor meu muro
Ora sou homem, ora sou sempre uma rocha
Faço parte desse mesmo bioma geográfico
Só me prendo a mais rochas.
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