- Dar-me-ei água para beber!
- Não, café seria o melhor a
essas horas...
Bem logo não sabes nada do meu
corpo.
Duvido entre o corte curto ou
comprido
Dos bustos bem comidos pela
consciência
Não, não merecem sequer minhas
linhas
Por tal rebuliço maciço
Desagregam cada fibra miocárdica
minha
E patenteiam entre si.
Tingirão o mundo de vermelho,
Extraído do meu sangue, pintarão
seus cabelos.
Gritariam que me amam
E aos quatro e outros ventos
Que lhe tocarem com galanteios.
E esta muralha ingrata?
Que junta e separa as confusões?
Perdido fico com esses sorrisos
de leste e oeste
Metralharão meus ouvidos, meus
olhos
Com nada de palavras leves.