O meu choro é oração
das brabas, que fazem até santo chorar
É um pedido desesperado à saudade
que teima em visitar
Um grito no escuro, ardente
- Vai, me transporta pra lá!
Então é na noitinha
Nos meus velhos cotidianos
que oro, por ti
e creio que esses prantos chegam
E vão aos poucos descompassando o coração
Saciando a sede de lágrimas
A saudade vai
E quanto mais nada
menos morre afogada.
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