Aliteração das Estrelas

Minhas medalhas estão todas guardadas
Minhas borrachas, apagadas
Por fim, tento-me e bato
Basta

Eu, e a visão aérea das coisas
Deparo-me no parapeito da cama
À cantigas de tosses
À cheiro de poeira

Numa noite dessas
Em que paramos e observamos as estrelas
Paramos de redigi-las, e nela adentramos

Assim como um rio, corre para seu devido mar
Meus olhos seguiram o percurso das estrelas
Nelas vi, e não vi
Senti, e não senti
Triste foi sair dessas águas
Mas a alegria é o fato de poder introjetar-las.



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