Saiba amar


Escrevo e me descrevo várias e diversas vezes
De forma tão fugaz e lenta, de uma mesa de bar
Escrevo-me em forma de amor, de sentimento alado
Escrevo-me em teus braços, ou se me desdém, em outros laços
Apago-me ao invés, e aos poucos
Escrever-me de novo
E assim pensar o novo

Um poço
     Eu desço
            Uma dose
De um pouco,
                   De tudo, o que couber

Que me traga o calor de um pulsar
A esses olhos nos meus que vem a piscar
Que me traga de novo, o novo, ou meu velho modo de amar.

Um comentário:

  1. Poesia, essa linguagem secreta daqueles em que o peito grita, e a única saída é reescrever a própria história, sabendo-se da raridade que é viver. Me descubro no outro, que ecoa meus devaneios solitários!
    bom encontro às 2 da manhã! abraço poeta!
    Thais

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